Que as redes sociais têm uma forte influência em nossas decisões, tenho certeza que você já sabe. Mas, reparou em como elas influenciam em outras áreas da nossa vida?

Começo falando por mim.

Não me julguem, mas, o primeiro contato que eu tive com Percy Jackson foi a série (eu tenho o péssimo hábito de ver e ler coisas quando o hype já passou). Confesso que iria me satisfazer com a série sem ir atrás dos livros.

Porém, um edit de 30 segundos no reels do Instagram me fez mudar de ideia. A técnica de copy foi infalível!

No vídeo, um trecho do último livro era citado, onde o Percy força os outros semideuses a recuar, soltando a frase que toda leitora surta: “ninguém toca nela”. Foi o suficiente para eu pedir os livros emprestados para o meu namorado. Tudo por causa de um reels de 30 segundos.

Esse foi um exemplo pessoal e simples do que acontece ao consumirmos os conteúdos compartilhados. E não fica apenas no quesito leitura.

Pense nos influencers e creators que você acompanha. Você com certeza deve ter ficado curioso com algo que ele estava usando no story ou de uma publi que ele tenha feito.

E a curiosidade é o passo inicial para o que é visto no online se estabeleça no offline.

Ao acompanhar a rotina de uma pessoa, você vê se ela treina ou não, como é a profissão dela, o que ela escuta, assiste e lê. E, é claro, os comentários são fortes em nossa influência.

Isso o marketing e a psicologia explicam!

É natural do ser humano querer fazer parte de uma comunidade. Mesmo os antissociais precisam de outro ser humano – mas de uma maneira mais limitada.

Quando vemos os comentários nas redes sociais de pessoas que estão lendo o mesmo livro que o influencer ou que começaram a treinar e comer melhor por acompanhar todo dia, inconscientemente, queremos fazer o mesmo, porque queremos ser aceitos e fazer parte daquele grupo.

As redes sociais fizeram um ótimo trabalho de alcançar e conectar milhares de pessoas diferentes entre si, mas, que têm pelo menos, uma coisa em comum.

E essa é uma das estratégias de marketing mais utilizadas quando falamos de consumo nas redes (experiência prática, confia na tia).

Se você tem uma comunidade que te ama, haters não serão um problema. Eles mesmo vão mandar o hater para terapia. Mas, se essa comunidade se revoltar…. Bom, você é quem vai precisar de terapia.

O mais engraçado é que nem nos damos conta desses movimentos.

O hábito de estar online parece que já nasce arraigado no ser humano. E, até a maneira de falarmos no offline reflete o que vemos no online. Quem nunca soltou um meme numa roda de conversa para amenizar o clima?

E isso é ruim ou é bom?

Essa resposta é igual a que eu dou quando me perguntam sobre marketing e investimentos: depende.

Depende das pessoas que você segue, do conteúdo que você consome, do quanto essas pessoas te influenciaram para uma vida mais saudável, o quanto você se compara com o que vê e quanto você está deixando sua vida virtual atrapalhar a sua vida real.

Não existe regra.

Existe a autoconsciência do que você está permitindo que as redes sociais façam com você.

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